Desde que as MEIs foram regulamentadas, o número de microempreendedores individuais aumenta a cada ano. Em 2009, foram 28 mil e, no ano passado, mais de 2,5 milhões com uma média de 7,2 mil empresas por dia, de acordo com dados do Sebrae.
Enquanto muitos optam pela gastronomia ou pelo setor de vendas de telecomunicações, existem aqueles que desejam trabalhar com o setor da segurança eletrônica, principalmente quem já possui experiência com o assunto. Para esta fatia de novos empreendedores, abrir uma minicentral de monitoramento se tornou uma opção viável, ainda mais agora quando há a possibilidade de realizar um investimento relativamente baixo para começar a empreender neste setor.
Profissionais que entendem do mercado de segurança eletrônica
As distribuidoras tradicionais de equipamentos de segurança eletrônica revendem sistemas de monitoramento, incluindo o famoso botão de pânico. Ocorre que existem empreendedores que já atuam como implantadores ou instaladores de sistemas de segurança. Esses profissionais chegam na distribuidora e adquirem um determinado número de câmeras de segurança ou de botões de pânico para instalar em um condomínio e ganham na revenda. São essas as pessoas que estão começando a criar seus próprios negócios de maneira mais autônoma.
Marcelo Lonzetti, Diretor da ztrax, empresa de monitoramento de pessoas e ativos, lembra que montar uma central de monitoramento e oferecer serviços de segurança eletrônica são atividades que precisam ser regulamentadas, mas existem muitas empresas e pessoas que começam este trabalho pequeno e vão se estruturando:
“Por isso a minicentral de monitoramento é ideal para iniciar o negócio de maneira legal e com investimento abaixo de R$3.000. Ao adquirir o kit mínimo de 10 botões de pânico e uma licença no sistema da ztrax para receber esses alarmes no desktop, é viável iniciar o trabalho de monitoramento de pessoas por botões portáteis de emergência. É possível empreender fechando acordos com os condomínios e ficar monitorando. Esses 10 botões iniciais são vendidos para clientes e assim se inicia a recorrência. O empreendedor cria a central que já paga a primeira anuidade”
Quem são esses empreendedores da área de segurança eletrônica?
Instaladores e implantadores de equipamentos de segurança conhecem a tecnologia, sabem do que cada condomínio da sua cidade precisa e entendem de sistemas de monitoramento e vigilância:
“Cidades pequenas são carentes de sistemas de segurança e as minicentrais podem preencher esta lacuna, principalmente em projetos pontuais como bairro seguro ou demais ações comunitárias” finaliza Lonzetti.
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