O artista plástico Walmir Teixeira abre a exposição coletiva ECOBÉ em comemoração aos 60 anos de carreira, no Espaço Anexo da Art_a3 Gallery.

 

Ao lado de artistas convidados, traz uma releitura da primeira exposição, que conta a história de sua infância no circo, com curadoria de Rosita Cavenaghi e Marcelo Neves.

 

 

O artista plástico Walmir Teixeira abre a exposição coletiva ECOBÉ (que significa vida, existência, em tupi guarani), em comemoração aos 60 anos de carreira, ao lado dos artistas convidados Carlos Araujo, Cynthia Pimentel, Elisabeth Wortsman, Marcelo Neves, Rebeca Martineli e R. Kovacs, no Espaço Anexo da Art_a3 Gallery, no próximo dia 21 de outubro, com apoio cultural da MN Art Gallery e curadoria de Rosita Cavenaghi e Marcelo Neves.

 

 

A exposição Ecobé traz uma releitura da primeira exposição individual do artista Walmir Teixeira, ocorrida há uns 20 anos, e que contava a história do circo, onde o artista passou parte de sua infância, retratando nas telas toda sua vivência. A mostra encanta observadores de todas as idades e os faz mergulhar nesse universo de cores e estilos diversos.

 

 

 

Walmir Teixeira da Silva nasceu em Palmital, São Paulo, em 1943. Participou de inúmeras exposições coletivas, onde se destacam: Xilogravuras, Galeria Veríssimo, SP e Aldeia de Carapicuíba, SP (1969); IV Salão de Arte Contemporânea de São Caetano do Sul, SP (1970); III e IV Encontro de Artes Plásticas de Atibaia (1970 e 1971); Exposição de Arte Contemporânea, School of Marie Immaculate, SP (1971, 1972 1974, 1975, 1976, 1977 e 1979); “Grupo Atelier 178”, Galeria Atualidade da Hebraica, SP (1980); Chapel Art Show, SP (1980, 1981, 1982, 1999 e 2001). 

 

 

Realizou as seguintes mostras individuais: “Abstração”, Galeria Batuque, SP; Bienal de Nacional, SP (1972); “Tridimensional”, Espaço Tabacow, SP (1991); “Conexão com o inconsciente”, Galeria de Arte André, SP (1993); Itinerante, salas Vips Diners, Aeroportos de Recife, Fortaleza e São Paulo (1995); “Essência Interior”, Galeria de Arte André, SP (1998); Sala Vip TAM (2001); Jill’s Gallery, Karlsruhe, Alemanha; ” Os 7 baluartes do Abstracionismo Brasileiro”, Nova Galeria André (2002) e XVII Centro Brasileiro-Britânico, SP (2003). 

 

 

Além de expor na Iugoslávia, Estados Unidos, Alemanha e Portugal, possui obras no Acervo do Museu Nacional de Belas Artes de Santiago, Chile e Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo e diversas coleções particulares

 

 

 

 

“O vigor de seu temperamento é manifesto em cada obra e em cada pincelada, onde a interpretação e a transfiguração se evidenciam em chave de sentimento e de fantasia. Trata-se de uma pintura que do inconsciente penetra com insistência dentro dos limites do real, quase a evocar os segredos e os mistérios que se escondem. Mistérios e segredos que compõem a essência de nossa condição humana e que somente a luz da arte pode paulatinamente desvendar. Pintor, gravador, escultor e ilustrador, Walmir, pseudônimo artístico de Walmir Teixeira da Silva, nasceu em Palmital, São Paulo, em 1943.

 

 

Um rufar de tambores se ouve e uma voz ecoa: RESPEITÁVEL PÚBLICO. Um feliz e mágico sentimento vai se desenrolar. Estamos entrando num mundo onde os sonhos dos homens habitam. Nas mãos do pintor Walmir Teixeira o circo é representado em telas. As tintas mescladas pelos pincéis criam texturas e volumes. Os cenários se compõem e os personagens deslumbram nossos sentidos. Num desfile, a banda com sua música cadencia os passos dos cavalos emplumados trazidos pelos saltimbancos. Os palhaços em seus trajes coloridos, trazem a alegria estampada em suas bocas coloridas. Atrás, vem o equilibrista com seu guarda-chuva em seu monociclo a pedalar e o flautista anuncia o pierrô e a colombina e seu casal de cisne enamorado. Sei que o sonho pode se tornar real devido a sublimidade e da paz interior, da busca da felicidade que cada um tem dentro de si e isto se materializa ao ver as tela do Walmir Teixeira, como o malabarista brincando com um globo carregado das estrelas do seu céu e a ilusão que um mágico cria ao tirar pássaros de sua cartola. No alto, os trapezistas em seus balanços e argolas se lançam no ar para o vão da liberdade. Abaixo bailarinas dançam e saltam com graça na rede de proteção sob o olhar atento dos palhaços. No final, no palco as cortinas se abrem, os dramas e as comédias vão se desenrolar. Máscaras de alegria e tristezas, trajes de reis e rainhas enriquecem toda cena com a plasticidade do óleo deixado na superfície de uma tela. Viajar na imaginação é criar do sonho uma obra plástica real.”