O escritor e autor teatral Clovis Levi lança o livro “Quero Minha Escola de Volta”, com ilustrações de Ana Biscaia, na Semana da Criança – no dia 10 de outubro – na Livraria da Travessa de Botafogo. O livro conta de forma emocionante, bem humorada e, às vezes, delirante, o que acontece com Maya, uma menina de oito anos, nos tempos da covid;e mostra as consequências do seu forçado afastamento da escola e dos amigos.
A dupla Clovis Levi e Ana Biscaia recebeu, esse ano, o Prêmio da Feira de Bolonha – “The Braw Amazing Bookshelf”, com o livro, lançado, em Portugal, O Retrato (aquilo que não se vê). Ana Biscaia já conquistou o Prêmio Nacional de Ilustração de Portugal com o livro de Clovis Levi “A cadeira que queria ser sofá”.
Indicado para crianças de oito anos em diante, “Quero minha escola de volta” fala sobre a personagem Maya, que entra em depressão durante a covid, vira azeitona para voltar ao útero materno, fica toda cinza e enfrenta, ao mesmo tempo, o Deus do Medo e a Deusa da Curiosidade. Com tanta saudade da escola, sem poder brincar com as amigas, Maya chama a atenção para os novos costumes, emoções surgidas com o novo convívio familiar, com passagens bem-humoradas e, também, tristes, como :
“E beijo-de-cotovelo, mãe?! Beijo-de-cotovelo?! Coisa mais maluca, pai!”
“Confinamento,quarentena, isolamento, home office, on-line, lockdown, take-away, faceshield (que Maya chamava de “fez xixi” ) – uma porção de palavras novas na cabeça da menina.”
“Dava até a impressão de que o planeta, no desamparo, estava diminuindo de tamanho, ficando todo encolhidinho na Via Láctea.”
“… eu não sabia que gostava tanto de ir pra aula…”
“Quero Minha Escola de Volta” pode ser vista como uma experiência vivida pelo público infanto-juvenil, que sofreu diversos impactos negativos, não apenas na aprendizagem, mas no aspecto sócio emocional causado pelo isolamento social e distanciamento escolar. É uma obra indicada para crianças e adolescentes, e também para todas as outras idades, pela sutileza, pela forma lúdica e emocionante que Clovis Levi encontrou para tratar do tema.
SOBRE “QUERO MINHA ESCOLA DE VOLTA!”
Maya é uma menina muito invocada que, no útero da mãe, não aceita ficar de cabeça para baixo durante nove meses: percebe que ficar sentada é bem mais confortável. Com 8 anos, tem de enfrentar a pandemia da covid e, de irritação em irritação,com muita saudade da escola, acaba entrando em depressão.
E Maya conhece, no convés de um inacreditável transatlântico que flutua no céu, a Pirata Palhaça Abracadabra Maluquéti, que parece ter 300 anos, mas só tem uns 100. O que será que acontece?
Com 78 anos, Clovis Levi atua diariamente em duas áreas, Literatura e Teatro, e em dois países, Brasil e Portugal. Professor de Interpretação da Faculdade CAL de Artes Cênicas, Rio de Janeiro, também é o autor do livro trilíngue “Teatro Brasileiro: um panorama do século XX”, editado pela Funarte. Livre-Docente em Teatro pela Universidade do Rio de Janeiro, com a tese “Nelson Rodrigues: a Nostalgia do Paraíso Perdido.” Participou, como Expositor e Debatedor, do Segundo e do Terceiro Encontros de Literatura dos Países Lusófonos, realizados em Lisboa. Membro do PEN CLUB.
Premiações
– Prêmio da Feira do Livro Infanto-Juvenil de Bolonha 2022, com O Retrato (aquilo que não se vê) . Ilustrações de Ana Biscaia, artista portuguesa vencedora do Prêmio Nacional de Ilustração de Portugal, em 2012, com o livro de sua autoria “A Cadeira que queria ser Sofá”. Esta obra recebeu o Selo de Recomendação do Plano Nacional de Leitura português. “O Retrato (aquilo que não se vê)”, em 2021, também ganhou o Selo de Recomendação do Plano Nacional de Leitura de Portugal. “O Retrato (aquilo que não se vê)” é a versão portuguesa do livro “Aquilo que não se vê”, editado no Brasil em 2017.
– Prêmio Governo do Estado de São Paulo – Melhor Autor (junto com Tania Pacheco) pela peça “Se chovesse, vocês estragavam todos.”
– Prêmio Secretaria de Cultura de Santos, Melhor Autor (junto com Tania Pacheco), com “Se chovesse, vocês estragavam todos.” A peça foi encenada na Espanha, em Portugal, no Paraguai, em Cuba e na Venezuela. Foi montada, também, em diversos estados brasileiros.
– Prêmio Funarte (Concurso Nacional de Dramaturgia), Segundo Lugar, com a peça “Amor e Morte de Nelson Rodrigues”.
– Prêmio Serviço Nacional de Teatro (Concurso Nacional de Dramaturgia), Menção Honrosa, junto com Tania Pacheco, com a peça “Aberdamésia, Orinócrina e Mijardélia, três mocinhas de Niterói”.
– Prêmio Concurso Nacional de Dramaturgia Ana Maria Machado, Menção Honrosa, com a peça “No Mar do Branco do Olho.”
– Finalista do Prêmio Barco a Vapor com “O Gato de Botas de Sete Léguas.”
Dramaturgia
– Autor de quatro espetáculos musicais dirigidos por Sérgio Britto, no Rio de Janeiro: Na Era do Rádio, Ai, ai, Brasil, Nos Tempos de Martins Pena e De Getúlio a Getúlio – a história de um mito.
– Em Portugal, autor da adaptação de Galileu Galilei, de Brecht (para três atores), encenada em Lisboa e Coimbra; e autor de Cahahahahabaret, encenada em Coimbra.
– Autor de O Anjo do Apocalipse, peça encenada no Rio de Janeiro, no Teatro Ipanema.
– Autor da adaptação teatral de A Viagem do Capitão Tornado, de Théophile de Gautier, encenada no Teatro SESC, Rio de Janeiro.
Peças publicadas
– “Se chovesse, vocês estragavam todos” (co-autoria de Tania Pacheco) – uma metáfora sobre os governos totalitários..
– “O Anjo do Apocalipse”, sobre o conflito israelo-palestino.
– “A fantástica aventura do devasso que virou santo”, sobre Santo Agostinho – em Portugal.
Televisão
Na televisão, autor do seriado “O Bem-Amado” (TVGLOBO); da série “DNA” (TV EDUCATIVA), “Mandacaru” (TV MANCHETE – novela) e “O Todo Poderoso” ( TV BANDEIRANTES – novela).
Livros publicados para crianças e adolescentes
– “O Beco do Pânico”, no Brasil e em Portugal (onde recebeu o Selo de Recomendação do Plano Nacional de Leitura). Fala sobre a descoberta da bissexualidade na adolescência.
– “A Cadeira que queria ser Sofá’, no Brasil e em Portugal – três delicadas histórias sobre a morte, para crianças.
– “O Pinguim que morria de frio e outras histórias” – pequenos contos com humor para crianças menores.
– “Proibido Pensar” – uma alegoria sobre governos totalitários .
– “Navio Negreiro no Mar do Branco do Olho” – peça teatral para adolescentes, denuncia o trabalho escravo infantil.
– “Aquilo que não se vê” – discute as muitas possibilidades de você escrever o seu próprio futuro.
– “O Retrato (aquilo que não se vê)” – discute as muitas possibilidades de você escrever o seu próprio futuro.
SOBRE ANA BISCAIA (ILUSTRADORA)
Ana Biscaia nasceu em 1978. Designer gráfica e ilustradora. Estudou ilustração (Master of Fine Arts) em Estocolmo, na Konstfack University College of Arts, Crafts and Design. O seu primeiro livro ilustrado, Negrume (publicado pela & etc., com texto de Amadeu Baptista), data de 2006. Ilustrou Poesia de Luís de Camões para Todos (seleção e organização de José António Gomes), antologia que mereceu, em 2009, uma distinção do júri do Prémio Nacional de Ilustração.Recebeu o Prémio Nacional de Ilustração, em 2012, pelo livro A Cadeira que Queria Ser Sofá, de Clovis Levi. O seu trabalho para O Carnaval dos Animais, de Rui Caeiro, foi também selecionado pelo júri do prémio TITAN Illustration in Design. Com João Pedro Mésseder, editou, em 2014, o livro Que Luz Estarias a Ler? e, em 2015, Poemas do Conta-Gotas e em 2017 Clube Mediterrâneo – doze fotogramas e uma devoração, livro que, em 2019, foi galardoado na 12.ª edição do «Image of the Book», Concurso Internacional de Ilustração e
Design de Livros. Feira Internacional do Livro de Moscovo, categoria design de livro/livro de autor. Em 2022, o livro O retrato (aquilo que não se vê), recebeu o BRAW Bologna Ragazzi Award – The most amazing bookshelf. Fundou a Xerefé, pequena editora de livros ilustrados.
FICHA TÉCNICA
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- Paula Ramagem
- PR Comunicação
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paula3milenio@gmail.com
21 99506-7999
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