HCN orienta sobre tratamento e prevenção da sífilis

HCN orienta sobre tratamento e prevenção da sífilis

Fachada da unidade hospitalar do governo de Goiás, em Uruaçu.

Médica infectologista da unidade traz orientações importantes para a população sobre as formas de tratamento e prevenção da doença

 

O Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, instituído no terceiro sábado de outubro, tem como objetivo conscientizar sobre a prevenção e o tratamento dessa infecção sexualmente transmissível (IST), que pode causar sérias complicações se não tratada. A data busca mobilizar a população e os profissionais de saúde para a importância do diagnóstico precoce, especialmente em gestantes, visto que os casos de sífilis adquirida no Brasil aumentaram 11% em 2023, totalizando mais de 150 mil notificações.

Diante desse cenário, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás em Uruaçu, traz algumas orientações importantes sobre as formas de tratamento e prevenção. Os sinais e sintomas variam de acordo com o estágio da doença, por isso é importante a conscientização da população para identificarmos a infecção e realizarmos o tratamento adequado em sua fase inicial.

A sífilis muitas vezes passa despercebida sem nenhum sintoma ou então apresenta uma ferida bem discreta que, se não for tratada, pode evoluir para sífilis secundária. Já o caso da sífilis secundária, é muito semelhante a um quadro de alergia, podendo surgir manchas na pele, nas mãos, nos pés e ínguas pelo corpo. Não sendo tratada, ela pode evoluir para uma sífilis terciária, com complicações bem mais graves”, ressalta a Dra. Nívia Ferreira, médica infectologista do HCN.

 

Tratamento

A sífilis é tratada com antibióticos, e o acompanhamento deve incluir exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da doença. O tratamento deve se estender também aos parceiros sexuais. Embora a infecção seja curável, ela não gera imunidade, e se não tratada adequadamente, especialmente em sua fase terciária, pode levar à morte. A sífilis terciária, que pode surgir de 2 a 40 anos após a infecção, causa sérios danos à saúde, afetando a pele, ossos, coração e sistema nervoso. Por isso, é essencial o uso de preservativos, realizar testes em caso de suspeita e tratar corretamente se detectada.

“O uso de preservativos durante todas as relações sexuais é a maneira mais segura de prevenir a doença. A sífilis é considerada uma IST e o seu tratamento é muito simples, basta que a pessoa procure o atendimento médico para ser avaliada. Na dúvida, procure um serviço de saúde, faça o teste e, se deu positivo, procure atendimento para realizar o tratamento porque a sífilis tem cura”, orienta a médica infectologista do HCN, unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED.

 

O que é Sífilis?

A sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transmitida por meio de relações sexuais sem proteção e por sangue contaminado, além de poder ser passada de mãe para filho durante a gestação, resultando na chamada sífilis congênita. Essa forma de transmissão pode levar a complicações graves para o bebê, como más-formações, cegueira, surdez e até a morte. Por isso, o pré-natal adequado, com a realização de testes e tratamento da gestante quando necessário, é fundamental para a prevenção da sífilis congênita.

O Ministério da Saúde reforça a necessidade do uso de preservativos, da realização de testes rápidos e do acompanhamento médico regular, principalmente para mulheres grávidas. O diagnóstico precoce e o tratamento são altamente eficazes e estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Com informação e acesso aos serviços de saúde, é possível reduzir significativamente o impacto da sífilis no país e proteger futuras gerações.

 

Assessoria de Comunicação do HCN

 

 

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