O mundo terceirizado invadiu diversos setores da economia e hoje a prática segue se consolidando pelas empresas de todo o globo. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) levantou que 80% das empresas do Brasil terceirizam um ou mais setores, com 18,6% de seus orçamentos já preparados para a terceirização.
Cruzando esses números com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do ano de 2020 sobre 4,3 milhões dos profissionais que já trabalhavam nesta modalidade, ou seja, 25% dos trabalhadores formais no país, a percepção de que a terceirização deixou de ser apenas uma alternativa e caminha para o principal modelo de trabalho.
Esses números não são exclusivos do Brasil, o instituto de pesquisa YouGov divulgou pesquisa mostrando que 48% das empresas no mundo estão optando pela terceirização enquanto outro levantamento – desta vez da consultoria Bain&Company descobriu que 82% das grandes empresas da Europa, Ásia e Estados Unidos já terceirizam algum setor:
“O mercado de terceirização está avaliado em mais de US$ 90 bilhões principalmente com os serviços de TI, que seguem contribuindo com 25% deste mercado de trabalho, os outros serviços, grande parte internos, respondem por 70%” explica Renato Pádua, Gerente Comercial da RH NOSSA.
O crescimento e consolidação dos serviços terceirizados se justificam na maioria pela redução de custos, aumento no controle de qualidade dos produtos oferecidos e a possibilidade de ter acesso a um grande volume de profissionais com habilidades únicas e experiência em outras empresas.
“Projetos de terceirização são específicos e personalizados, pois, queira ou não, é uma mudança interna que precisa de adaptação. Ao implementar um projeto terceirizado, é necessário criar uma análise profissional externa para descobrir onde será realizada a mobilização deste pessoal, quais ferramentas serão utilizadas e quais as adaptações ao negócio, é preciso criar uma verdadeira Engenharia de Serviços” finaliza Pádua.
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