Fundada por Thereza Christina Rocque da Motta, a editora promove iniciativas que incentivam a produção literária e a cultura nacional.
A Ponte de Versos de Setembro apresenta no Prato Principal o poeta e jornalista Christovam de Chevalier, o Doutor em Literatura Brasileira, Ricardo Vieira Lima, e a escritora Solange Padilha, nomes de grande destaque na literatura e nas artes brasileiras, no evento mensal criado Ibis Libris Editora, fundada há 22 anos pela poeta, tradutora e editora Thereza Christina Rocque da Motta, com o objetivo de valorizar a poesia nacional.
Logo após, será aberta a Sobremesa, com a leitura de poemas de todos os presentes, encerrando com a Saideira, quando cada um lê mais um poema curto preferido, ou de sua autoria. Todos estão convidados a trazer seu poema de aniversário.
Já estiveram na Ponte de Versos este ano, Lílian Maial, Ricardo Ruiz e Rosália Milsztajn, em fevereiro, Celi Luz e Karla Sabah, em março, e Alice Monteiro e Paulo Sabino, em abril, Claudia Roquette Pinto e Léo Ferreira, em maio, Gilberto Gouma, Manuel Herculano e Marcelo Mourão, em julho. Em agosto, trouxe Tanussi Cardoso, Ramon Nunes Mello e Carmen Moreno. O evento, que fez 23 anos em julho, é gratuito e aberto ao público.
Ibis Libris Editora realiza, mensalmente, a ‘Ponte de Versos’, evento literário tradicional carioca e que esse ano faz parte da comemoração de seus 22 anos. Ocorrendo quinzenalmente desde 1999, na antiga Livraria Ponte de Tábuas, no Jardim Botânico, passando pelo Barteliê, em Ipanema, e pela Livraria DaConde, no Leblon, juntando poetas novos e já consagrados, a “Ponte de Versos” sempre foi importante para a retomada da poética carioca.
A estrutura do evento é dividida em ‘Prato Principal’, onde os poetas convidados leem por 10 minutos. Em seguida, é aberta a ‘Sobremesa’ ao público, em que cada pessoa pode recitar dois poemas e, por fim, a ‘Saideira’, com a leitura de mais um poema curto cada um. O objetivo é incentivar a produção e a divulgação da poesia brasileira.
‘Ponte de Versos’ acontece no próximo dia 20 (terça), das 18h às 21h, na Blooks Botafogo, Praia de Botafogo, 316 (Espaço Itaú de Cinema). Livre para todas as idades e entrada franca. O uso de máscaras é indicado.
Traga seu poema de aniversário para a Sobremesa e a Saideira!
Christovam de Chevalier é poeta, jornalista e agente literário, autor de Um livro sem título (1998); No escuro da noite em claro (2016); Marulhos, outros barulhos e alguns silêncios (2019) e Inventário de esperanças e outros poemas (2021), publicados pela 7Letras, e da instalação “Marulhos”, apresentada na Oi Futuro, em 2019. Iniciou sua carreira como repórter no Jornal do Brasil (2004-2010), indo em seguida para O Globo (2010-2018), onde, a partir de 2013, assinou a coluna “Parada Obrigatória”. Hoje, é editor do site de notícias New Mag (www.newmag.com.br). Como assessor de imprensa, lançou mais de 40 espetáculos, entre os quais, “Diário do Farol” (2019), solo de Thelmo Fernandes, com direção de Fernando Philbert; “Milagre na cela”, de Jorge Andrade (2019); “Nara – A menina disse coisas” (2018) e “Com amor, Vinicius” (2018), ambos musicais de Hugo Sukman e Marcos França sobre Nara Leão e Vinicius de Moraes, respectivamente. Na música, trabalhou com Antonio Adolfo (lançamento do Songbook Antonio Adolfo & Tibério Gaspar), Elza Soares (turnê do CD “Vivo feliz”), além das cantoras Ithamara Koorax, Rita Benneditto (2018-2020) e Simone Mazzer (2014-2017).
Ricardo Vieira Lima é Doutor em Literatura Brasileira pela UFRJ, crítico literário, ensaísta, jornalista, poeta, editor-assistente da revista Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea (UFRJ) e coordenador, juntamente com o poeta W. B. Lemos, do Sarau do Museu, evento cultural virtual realizado, mensalmente, pelo Museu da Justiça (TJRJ). Organizou e prefaciou os livros Anos 80, da coleção Roteiro da Poesia Brasileira (Global, 2010), e Poesia Completa, de Ivan Junqueira (Glaciar, Academia Brasileira de Letras, 2019). Seu livro Aríete – Poemas escolhidos (Circuito, 2021) ganhou os prêmios Ivan Junqueira, da Academia Carioca de Letras (ACL), e o Jorge Fernandes, da União Brasileira de Escritores (UBE), Seção Rio de Janeiro.
Solange Padilha nasceu em Belém do Pará e mora no Rio de Janeiro. Formou-se em Ciências Sociais pela Sorbonne. Mestre e Doutora pela PUC-SP. Pesquisadora pós-doutora (CNPq/FAPERJ) no Museu Nacional de Belas Artes e Museu do Índio (RJ, 2001-2007). Publicou quatro livros de poemas: Safographia (Casa 6, 1986), o livro-objeto Dadaandaainda (Edição da Autora, 1992), Escrita Labial (Ibis Libris, 2014) e sobre aquilo que não cessa (Patuá, 2020). Participou das antologias: As Mulheres Poetas na Literatura Brasileira, org. Rubens Jardim (Arribaçã, 2021), das Antologias de Poesia, Prosa e Conto, lançadas pela Infinita, de Portugal (2019 e 2020). Seus poemas foram publicados pela Antologia de Poesia do Mulherio das Letras (Costela de Eva, 2017), Poemas Cariocas 2012, org. Thereza Christina Rocque da Motta (Ibis Libris, 2012), Poesia do Grão-Pará, org. Olga Savary (Graphia, 2001) e Nova Poesia Brasileira, org. Olga Savary (Hipocampo, 1992). Pelas mídias eletrônicas, teve inúmeros textos publicados sobre seu trabalho, tanto no Brasil quanto em Portugal, além de poemas publicados em revistas eletrônicas, lives e festivais. Em 2019 e 2020, expôs seu trabalho de poesia visual nas galerias de arte da Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, a partir de dois projetos visuais: versos dobrados e traços inversos. Atualmente, prepara um livro de contos e narrativas e outro de poemas. Está entre as fundadoras do primeiro jornal feminista brasileiro, Nós Mulheres (São Paulo, 1976-1979). Em julho de 1982, coordenou os eventos de literatura e de artes plásticas do Festival das Mulheres, organizado por Ruth Escobar, no Clube Homs, em São Paulo. Faz parte do grupo feminista Mulherio das Letras desde 2017.
Ibis Libris é uma editora de primeiros livros de prosa e poesia, ficção e não ficção, infantis, juvenis e cultura em geral. Foi fundada em 18 de agosto de 2000 e hoje tem mais de 500 títulos publicados, principalmente de literatura. Sua fundadora, Thereza Christina Rocque da Motta, é poeta, editora e tradutora. Lançou “Joio & Trigo”, seu primeiro livro de poemas, em 1982. Tem 25 livros publicados, entre eles, “Capitu” (2014), “Breve anunciação” (2013) e “As liras de Marília” (2013). É membro do Pen Clube do Brasil e da Academia Brasileira de Poesia. Fundou a Ibis Libris em 2000, e criou o selo Bisbilibisbalabás em 2002. “Sheherazade” é seu primeiro livro de contos. Em 2021, criou o selo Maat somente para mulheres. Este ano, comemora os 22 anos da Ibis Libris Editora.
Segundo Thereza Rocque da Motta, “a Ibis Libris foi criada para dar voz aos autores que desejam transformar seus sonhos em livros e, com isso, dividir com eles os seus sonhos, como o meu, de ter o seu livro e, posteriormente, uma editora para transformar sonhos em realidade. Hoje, tenho o orgulho de poder apresentar todo esse empenho de 22 anos para provar que a força da mulher está e sempre estará presente”.
Instagram: @ibislibris @tcrmotta
Sobre Thereza Christina Rocque da Motta
Thereza Christina Rocque da Motta é poeta, editora e tradutora. Lançou “Joio & trigo”, seu primeiro livro de poemas, em 1982. Tem 25 livros publicados, entre eles, “Capitu” (2014) e o mais recente, um livro de contos, “Sheherazade: Novas histórias das 1001 noites e três já conhecidas”. É membro do Pen Clube do Brasil e da Academia Brasileira de Poesia. Fundou a Ibis Libris em 2000 e criou o selo BisBilibisbalabás em 2002. Em 2021, criou o selo Maat para autoras femininas. Esse ano, a Ibis Libris comemora 22 anos que se completam em agosto. Coordena a ‘Ponte de Versos’ desde 2000.
Em julho, aniversário de 23 anos da Ponte de Versos, Thereza Christina participou do 23º Festival Internacional de Poesía de Medellín, onde foi a única poeta brasileira a ser convidada para ler 15 poemas. Em setembro, foi a única brasileira convidada a participar do 3º Festival Internacional de Poesia de Santiago, Chile,Em breve lança a Edição especial de 40 anos de “Joio & Trigo”.
Instagram: @tcrmotta / @ibislibris
Sobre o Prêmio Jabuti 2022
São 12 títulos. Em Ciências Humanas, com “Expressões auxiliares da escrita: Manual de consulta e prática”, de Darcy Attanasio e Jucimara Tarricone, na Juvenil, com “Sheherazade: Novas lendas das 1001 noites e três já conhecidas”, de Thereza Christina Rocque da Motta, em Contos, “Ímpar”, de Gilberto Gouma e “Uma mesa de tamanho normal”, de Eliakim Ferreira Oliveira, em Biografia e Projeto Gráfico, “Um coração em verde-oliva”, de Vilma Belfort, “A casa de João Fernandes Vieira: O restaurador de Pernambuco”, de Cláudio Aguiar e “Andar a pé”, de Rogério Daflon, além de Capa, na Infantil, com “O menino dos olhos de lua” e “O bico da Laura”, ambos de Lílian Maial, em Romance, “Barulho de cachoeira”, de Dirce de Assis Cavalcanti e, em Poesia, com “Corpos de Tróia”, de Alberto Lins Caldas e “Pandemia: 27 poemas brasileiros”, de Álvaro Alves de Faria, uma turma de peso.
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- Paula Ramagem
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