A Eco Gaia Design de Interiores apresenta a exposição “Luzes”, do artista Jérôme Poignard, trazendo aquarelas de paisagens urbanas do mundo, marcadas pela beleza dos traços espontâneos, cores e luzes, próprios de seu estilo, que convidam o espectador a viajar pelos cenários e pelas histórias que as obras contam, criando sensações que transportam para uma outra realidade. “Luzes” é a ligação entre o criador e a criação, entre o olhar e a inspiração.
Jérôme Poignard é artista plástico, designer e ilustrador, francês da cidade de Fontainebleau e que, após muitas viagens, escolheu o Rio de Janeiro como fonte de grandes inspirações para suas pinturas e um bom lugar para viver. Pinta paisagens urbanas de Londres, Paris, EUA, São Paulo e Rio de Janeiro, na técnica da aquarela, ajudando a entender e a apreciar os espaços privilegiados de grandes cidades por onde já passou. Já realizou exposições em vários países como a da galeria Monsartstage (Piazza Navona), em Roma/Itália.
Sobre a exposição
A exposição “Luzes”, com obras aquareladas por Jérôme, revive a técnica surgida no século III a.C, na China, e utilizada por artistas até hoje. Um dos primeiros e mais conhecidos exemplos com a técnica é o “Livro dos Mortos”, do Antigo Egito. A importância da tinta aquarela foi ampliada pela propagação e circulação do papel no século XV e do surgimento dos pincéis com pelo de coelhos. Na Idade Média, a técnica se espalhou por vários países da Europa, como Inglaterra, França e também EUA, mas era vista com preconceito, porque era feita com tintas aguadas e acreditavam que não exigia tanta técnica do pintor quanto a tinta a óleo.
Iluministas medievais usaram a aquarela para a ilustração de livros e códices, antes do guache começar a ser usado. Albert Durer, considerado o pai deste processo pictórico no Ocidente, já que deixou 120 obras suas. Em 1550, o artista John White registrou, em aquarela, a vida, o ambiente e os costumes do Novo Mundo ao participar da expedição de Sir. Walter Raleigh.
No século XVIII, a técnica considerada como método autônomo e independente, foi difundida em toda a Europa e reconhecida como a “Arte Inglesa”. Sem dúvida William Turner foi quem melhor soube explorar suas possibilidades e produziu 1900 aquarelas, o que lhe garante o título de “ maior aquarelista de todos os tempos “e que influenciou os pintores impressionistas. Na Itália do século XVIII, importantes artistas de paisagens usavam o guache como meio de pintura mais importante.
O Brasil em séculos passados recebeu inúmeros artistas viajantes que registraram paisagens, seres humanos, fauna e flora em aquarelas, agradecemos a eles ,pois não havia a fotografia.Com o passar dos anos ,no Brasil a aquarela passou a ser vista como método escolar para iniciação artística devido à composição da tinta.
A exposição apresenta diferentes visões de paisagens urbanas, sempre muito iluminadas, levando a desejos, reflexões e sensações. Também nos faz lembrar da famosa música de Toquinho “Aquarela” quando canta:
Contornando a imensa curva, norte, sul
Vou com ela, viajando
Havaí, Pequim ou Istambul (…)”
Através das obras, Jérôme Poignard nos convida a imaginar cenários, contemplar a beleza e ir além…
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- Paula Ramagem
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