Quantas vezes você já entrou no Facebook hoje? E no Instagram, já é a quinta vez? Com tantas opções de redes sociais e mais de 480 milhões de dispositivos digitais em uso no Brasil, com uma média de 2,2 aparelhos por pessoa – incluindo computadores, smartphones e tablets de acordo com uma pesquisa do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada, da Fundação Getulio Vargas (FGV) – é normal que cada pessoa tenha seus próprios hábitos de interação e redes sociais preferidas.
A pesquisa respalda o estudo “O Uso das Redes Sociais”, capitaneado pela Brain, a respeito dos hábitos tupiniquins nas redes sociais. Das 1.050 pessoas pesquisadas em 14 cidades brasileiras, 94% usam redes sociais diariamente.
Ediney Giordani, Especialista em Marketing Digital da KAKOI Comunicação, destaca que esses números mostram a intensificação das empresas em todas as redes sociais possíveis. O WhatsApp, por exemplo, foi citado por 87% das pessoas ao lado do Instagram, mas são perfis diferentes:
“O Instagram é popular dentre os mais jovens, citado por 90% de quem tem até 34 anos, enquanto Facebook e YouTube são mais utilizados por pessoas entre 35 e 64 anos. Uma campanha de vacinação, por exemplo, pode ter uma pegada mais musical no TikTok, faz mais sentido, diferente de uma peça de Facebook. A ação precisa conversar com quem está em cada rede social.”
O que chama a atenção do especialista é o volume de pessoas que usam redes sociais para conversar com empresas: apenas 29% dos entrevistados, contra 23% que fazem essa interação algumas vezes e 22% que foram categóricos em afirmar que nunca o fazem:
“É inadmissível uma empresa deixar de vender por falta de interação. Muitas vezes o comentário ou a mensagem direta podem fazer a diferença na finalização de um negócio”.
Lojas online: cuidado com a falta de interação
Essa atenção com a interação precisa ser constante, principalmente quando há e-commerce envolvido:
– 31% das pessoas fazem compras online, nem que seja uma vez por mês.
– Dos que compram efetivamente, 15% dizem confiar em comentários sobre serviços ou produtos e
– 38% sempre dão uma pesquisada no que está sendo comentado antes de decidir uma compra.
“Interagir não é apenas responder perguntas no privado, mas não deixar comentários no vácuo, sem reintegração ou publicar um meme e esperar que algo aconteça. Tem que saber quais os hábitos de quem segue a página, suas preferências e as tendências. É o único caminho para criar publicações e criar campanhas de marketing e comunicação no tom correto” completa o especialista.
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