Concurso Canguru, a maior competição do mundo no segmento, é popular entre estudantes do Rio de Janeiro e São Paulo, e tem como objetivo atrair crianças e jovens para o mundo da Matemática
Não há forma mais divertida de aprender do que na prática. Por meio de dinâmicas lúdicas, que promovem integração, trocas e desafios, crianças e adolescentes se sentem muito mais motivadas a buscar conhecimento. Tendo isso em mente, muitas escolas pelo Brasil afora aderem a uma estratégia de ensino pra lá de criativa: as Olimpíadas do Conhecimento.
Um dos exemplos mais famosos é o Concurso Canguru de Matemática, uma competição internacional realizada anualmente por alunos do 3º ano do Ensino Fundamental até os da 3ª série do Ensino Médio.
A competição, que é considerada a maior do mundo no seu segmento, possui mais de 6 milhões de participantes por ano nos mais de 80 países inscritos. No Brasil, muitos colégios se destacam por seus resultados e pela participação cada vez maior dos alunos. Isso mostra a importância da ação, que além de promover a educação, também ensina sobre trabalho em equipe, cooperação, vitórias e derrotas.
Inclusive, como incentivo, todos os participantes recebem certificados digitais de participação. Os premiados têm direito a certificados digitais de medalhas (de ouro, prata e bronze). Também é disponibilizado um certificado de honra ao mérito para todos os estudantes que tiverem um desempenho louvável no concurso. É uma excelente porta de entrada para o universo das Olimpíadas.
Em São Paulo, há escolas que apresentaram ótimos resultados e provam o sucesso do Canguru entre alunos, professores e familiares. “Incentivamos a participação de nossos alunos no concurso, visando encorajar o estudante a enveredar-se e aprofundar-se neste meio, pois as participações em olimpíadas científicas abrem portas para muitas oportunidades e para o mundo. Hoje, diversas universidades e faculdades no Brasil e no exterior valorizam o medalhista olímpico com vagas específicas, bolsas de estudos e muito mais reconhecimentos”, afirma Emílio H. Taniguchi, Coordenador Pedagógico do Ensino Médio do Colégio Leonardo da Vinci.
Já no Colégio Montessori Santa Terezinha, os professores afirmam que a Olimpíada é uma ferramenta para que os alunos apliquem comportamentos matemáticos em diferentes raciocínios: técnico, logico e contextualizado. Dessa forma o aluno se prepara também para os vestibulares e para os problemas matemáticos do dia a dia. “A atividade promove o raciocínio lógico e a auto avaliação, ampliando e favorecendo o desenvolvimento intelectual e o estudo da matemática mais próxima da realidade”, diz o professor Silvio Tellini.
Por fim, o Colégio Domus acredita que a ideia de participar da Olimpíada Canguru Educacional não é para formar medalhistas ou experts em matemática, e sim ajudar o estudante, por meio do autoconhecimento, a descobrir meios para lidar com situações que envolvam resolver problemas desafiadores que demandam organização pessoal, gestão de tempo e recursos. Isso pode ser percebido pelo depoimento do aluno Eduardo, do Ensino Fundamental, medalhista de ouro: Sinceramente, gosto muito de olimpíadas como essa, pois além de testar nossos conhecimentos, também nos incentiva cada vez mais a buscar o aprendizado e aprimorar o nosso raciocínio lógico. Essa conquista não é apenas minha, mas também dos professores, coordenação e direção do Domus”.
No Rio de Janeiro, o cenário é tão positivo quanto. O Colégio Marília Mattoso, de Niterói, é lar da única medalhista do estado do RJ na Olimpíada Brasileira de Biologia, que conquistou a prata. Provando que é possível se destacar e carregar a vitória, a aluna Letícia é a prova de que as Olimpíadas do Conhecimento são uma ótima forma de ensinar e ser ensinado.
“Estudo há 12 anos no colégio Marília Mattoso, e ser preparada desde os anos iniciais para enfrentar desafios e provas importantes, como as Olimpíadas, colaborou substancialmente para o meu desenvolvimento pessoal e acadêmico. Receber esse reconhecimento demonstra que, com o apoio certo de profissionais é possível superar os desafios da vida e alcançar níveis mais altos do que se pode imaginar”, analisa a jovem, que serve de inspiração para seus colegas e para alunos de todo o Brasil.
O Colégio Centro de Estudos também tem ampla participação no projeto. A coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais Alaide Saab se orgulha do desempenho dos alunos, que participaram pela primeira vez do projeto em 2022. “O resultado não poderia ser melhor. Tivemos Ouro, Prata, Bronze, Honra ao Mérito e, o melhor de tudo: alunos que não conseguiram nenhuma premiação e não ficaram desmotivados. Pelo contrário, estão ansiosos para participarem novamente das próximas olimpíadas.”
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Assessoria:
Adriana Hercowitz - 21 98769-0813
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