Ação conscientiza mulheres para prevenção do câncer do colo do útero
O mês dedicado às mulheres também é um período de atenção especial à saúde delas. A campanha Março Lilás foi elaborada com o objetivo de conscientizar sobre a importância da prevenção do câncer do colo do útero. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença é o terceiro tipo mais incidente entre as mulheres. Cerca de 16 mil novos casos são notificados todos os anos.
Para alertar pacientes, profissionais e familiares, o programa “Amor Cantado – Acolhimento Musical” desta quarta-feira (2), foi dedicado ao tema. Na live transmitida para os Hospitais Estaduais de Trindade (Hetrin), Luziânia (HEL), Formosa (HEF) e São Luís de Montes Belos (HESLMB), o engenheiro e voluntário Hercílio Ramos Júnior falou um pouco sobre a doença e incentivou a realização anual de exames de prevenção.
“É uma doença com alta incidência no país, por isso precisamos chamar atenção de todas as mulheres para a importância do diagnóstico precoce por meio de visitas constantes ao médico especialista”, afirma Hercílio.
O câncer no colo do útero é causado pela infecção persistente de alguns tipos de vírus denominados Papiloma Vírus Humano (HPV) – chamados de tipos oncogênicos. É uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em sua fase inicial. Por isso é extremamente importante realizar o exame preventivo (Papanicolau) anualmente. O Sistema Único de Saúde (SUS), por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), oferecem atendimentos ginecológicos, bem como todos os exames preventivos e a vacina contra HPV.
Em caso positivo da doença, o médico especialista avalia o caso e indica o tratamento específico, que pode ser cirurgia, quimioterapia e a radioterapia. É importante ressaltar que o tipo de tratamento depende do estágio e evolução do câncer, tamanho do tumor e outros fatores pessoais.
“O diagnóstico precoce pode salvar vidas. No mês das mulheres, pretendemos fazer várias ações para reforça a importância do autocuidado e da visita constante em médicos especialistas”, finaliza Getro de Oliveira Pádua, diretor do IMED.
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- Gabriel Barros
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